A verdade é que muitas vezes eu esboço traços de idéias bem decididas, elaboradas, falo de assuntos e cito nomes pretendendo ser vista como alguém bem relacionada, bem entendida, pretender não é obrigar, nem sequer induzir.
Sinto saudade do que eu não vivi, mas queria ter vivido, sugeri então a mim que conjugasse o verbo querer só no presente, nunca no passado, pois eu desejo em tempo real, nem no futuro, porque não é pra acontecer daqui uns dias, meses ou anos. Eu quero, é pra hoje, pro agora e pra sempre, até a hora em que eu conseguir.
Por isso eu digo, eu quero, e ele traz junto outros desejos, outros verbos que estavam mal acomodados no antes e no depois, no entanto, se encaixam melhor no presente. Eu quero, eu posso, eu preciso, eu consigo, eu vou, e esse último por mim, só deveria ser conjugado no plural, nós vamos!